AVALIAÇÃO DOS CONHECIMENTOS DOS CIRURGIÕES-DENTISTAS EM RELAÇÃO À BIOSSEGURANÇA NA PRÁTICA CLÍNICA
Cássio Vicente Pereira, Marco Antonio de A.C.G. Cyrino, Marcone Reis Luiz, Anita Cruz Carvalho e
Caroline Nunes de Almeida.Rev. de Clín. Pesq. Odontol., v.2, n.1, ju./set. 2005.
Caroline Nunes de Almeida.Rev. de Clín. Pesq. Odontol., v.2, n.1, ju./set. 2005.
"OBJETIVOS: A presente pesquisa visou a determinar o conhecimento de cirurgiões-dentistas atuantes na cidade de Lavras, MG, Brasil, das medidas de prevenção dos riscos biológicos, com ênfase na exposição a material biológico contaminado e aquisição de agentes infecciosos."(p. 19)
"Na Odontologia, o profissional e equipe são expostos diariamente a uma grande variedade de microorganismos da microbiota bucal do paciente, principalmente pelos aerossóis produzidos pela alta rotação e seringa tríplice. Esses agentes podem ser patogênicos e transmitir doenças infecto-contagiosas, tais como: resfriado comum, pneumonia, tuberculose, hepatite B, hepatite C, entre outras."(p.20)
"A cada dia, tem aumentado na prática odontológica os contatos de profissionais com pacientes infectados, portadores de doenças que oferecem riscos de vida, como a hepatite A e tipo B, e a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Por outro lado, a recíproca também é válida quanto à possibilidade de transmissão de doenças infecciosas pelos profissionais de saúde a seus pacientes. Para comprovar este aspecto, muitos estudos vêm sendo feitos e apresentados com o propósito de educar e orientar os profissionais acerca do perigo de contaminação no consultório, sobretudo após o aparecimento da AIDS."(p. 20)
"Para a realização deste trabalho, foi aplicado um questionário com 13 perguntas a 100 cirurgiões-dentistas, com consultórios na cidade de Lavras. O questioná rio não exigia identificação pessoal, sendo composto por questões objetivas direcionadas às práticas de biossegurança realizadas por esses profissionais
em consultório. Todos os profissionais assinaram um termo de consentimento esclarecido contendo informações sobre a metodologia da pesquisa antes de responderem ao questionário sobre:
a) adoção de princípios básicos para controle de
infecção;
b) uso de proteção individual;
c) controle de infecção durante o atendimento
ao paciente."(p. 21)
em consultório. Todos os profissionais assinaram um termo de consentimento esclarecido contendo informações sobre a metodologia da pesquisa antes de responderem ao questionário sobre:
a) adoção de princípios básicos para controle de
infecção;
b) uso de proteção individual;
c) controle de infecção durante o atendimento
ao paciente."(p. 21)
"De acordo com o resultado da questão sobre a utilização da paramentação cirúrgica, 69% dos profissionais utilizam o jaleco nas suas atividades clínicas e 31% não. Os jalecos ou capotes devem ser trocados no final do período ou quando estiverem visivelmente sujos. Se não forem descartáveis, devem ser colocados em sacos plásticos e fechados para transporte. A lavagem deve ser feita utilizando sabão, evitando o contato com outras roupas de uso comum (2). Os resultados obtidos em relação ao uso do gorro revelam que enquanto apenas 44% utilizam o gorro, número muito baixo considerando-se que o gorro deveria ser de uso mandatório para qualquer trabalho com alta rotação, micromotor, pontas de ultra-som, instrumentos que produzem aerossol (4)."(p 21)
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