Primeiramente quero dizer que vou sempre tentar postar assuntos interessantes nesse blog,sou um fã particular da área de saúde e por isso constantemente trarei notícias e debates sobre a área de saúde,principalmente relacionados a odontologia e seus anexos.
terça-feira, 14 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Décimo Fichamento(Topico 3 da gincana)
citação
A Odontologia e o Programa Saúde da Família: novos desafios e perspectivas
A Odontologia e o Programa Saúde da Família: novos desafios e perspectivas
Gustavo Gomes Agripino, André Alencar Suliano, Ana Cláudia Serra e Eliane Helena Alvim de Souza.Odontologia. Clín.-Científ., Recife, 6 (3): 213-218, jul/set., 2007.
"O presente trabalho objetiva abordar, através de revisão da literatura, os desafios e as perspectivas originadas pela inserção da Odontologia no Programa Saúde da Família (PSF). Para tanto, inicialmente procurou-se analisar a origem do Programa, em que contexto, por que e para quem foi criado, seguindo-se de um breve relato sobre o mercado de trabalho odontológico e o paradoxo epidemiológico da situação de saúde bucal da população brasileira."(p. 213)
"A base da Reforma Sanitária Brasileira foi sintetizada na 8ª Conferência Nacional de Saúde (1986), seguindo o ideário dos países desenvolvidos e da Organização Mundial de Saúde e, segundo Paim19 (1999), foi caracterizada pela ampliação do conceito de saúde, reconhecimento deste como direito de todos e dever do Estado, criação do Sistema Único de Saúde (SUS), participação popular e, por fim, a constituição e ampliação do orçamento social. Esta Reforma teve seus ideais legalizados na Constituição de 1988, onde se instituiu o compromisso de reestruturação do modelo de prestação de serviços públicos de saúde no Brasil, partindo do referencial do direito de cidadania, e do modelo de atenção descentralizado, resolutivo, integral e humanizado."(p. 213)
"A ausência da esfera pública na formação profissional merece especial atenção, na medida em que ela surge como uma nova perspectiva de atuação, sendo a sua valorização importante para a conformação de políticas públicas nesta área da saúde. A esse respeito, Slavutzky et al.25 (2002) se pronunciam: “a formação dos cirurgiões-dentistas deveria ser mais próxima às exigências do Sistema Único de Saúde, onde reside uma das maiores possibilidades de emprego"(p.215)
"Realizando-se uma projeção e comparando-se as quantidades de vagas previstas no PSF e de novos profissionais a serem formados a partir de 2002 até 2006, observa-se um grande déficit (Gráfico 2). Entende-se, obviamente, que o PSF não constitui a única opção de trabalho existente atualmente, reconhecendo-se a existência de outras opções além do consultório particular, tais como convênios com empresas de seguro saúde, odontologia empresarial, odontologia militar, etc. Contudo, acredita-se, também, que sendo a “nova porta de entrada do SUS”, o PSF será certamente a principal fonte de empregos para cirurgiões-dentistas no tocante ao SUS."(p.216)
"Tal situação deve, portanto, servir de alerta quanto à necessidade de se planejar, urgentemente, medidas que visem a compatibilidade entre o número de cirurgiões-dentistas a serem formados e a quantidade de vagas previstas para os próximos anos no mercado, tanto na esfera pública quanto na privada."(p. 216)
Nono Fichamento(Tópico 3 da gincana)
citação
AVALIAÇÃO DOS CONHECIMENTOS DOS CIRURGIÕES-DENTISTAS EM RELAÇÃO À BIOSSEGURANÇA NA PRÁTICA CLÍNICA
Cássio Vicente Pereira, Marco Antonio de A.C.G. Cyrino, Marcone Reis Luiz, Anita Cruz Carvalho e
Caroline Nunes de Almeida.Rev. de Clín. Pesq. Odontol., v.2, n.1, ju./set. 2005.
Caroline Nunes de Almeida.Rev. de Clín. Pesq. Odontol., v.2, n.1, ju./set. 2005.
"OBJETIVOS: A presente pesquisa visou a determinar o conhecimento de cirurgiões-dentistas atuantes na cidade de Lavras, MG, Brasil, das medidas de prevenção dos riscos biológicos, com ênfase na exposição a material biológico contaminado e aquisição de agentes infecciosos."(p. 19)
"Na Odontologia, o profissional e equipe são expostos diariamente a uma grande variedade de microorganismos da microbiota bucal do paciente, principalmente pelos aerossóis produzidos pela alta rotação e seringa tríplice. Esses agentes podem ser patogênicos e transmitir doenças infecto-contagiosas, tais como: resfriado comum, pneumonia, tuberculose, hepatite B, hepatite C, entre outras."(p.20)
"A cada dia, tem aumentado na prática odontológica os contatos de profissionais com pacientes infectados, portadores de doenças que oferecem riscos de vida, como a hepatite A e tipo B, e a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Por outro lado, a recíproca também é válida quanto à possibilidade de transmissão de doenças infecciosas pelos profissionais de saúde a seus pacientes. Para comprovar este aspecto, muitos estudos vêm sendo feitos e apresentados com o propósito de educar e orientar os profissionais acerca do perigo de contaminação no consultório, sobretudo após o aparecimento da AIDS."(p. 20)
"Para a realização deste trabalho, foi aplicado um questionário com 13 perguntas a 100 cirurgiões-dentistas, com consultórios na cidade de Lavras. O questioná rio não exigia identificação pessoal, sendo composto por questões objetivas direcionadas às práticas de biossegurança realizadas por esses profissionais
em consultório. Todos os profissionais assinaram um termo de consentimento esclarecido contendo informações sobre a metodologia da pesquisa antes de responderem ao questionário sobre:
a) adoção de princípios básicos para controle de
infecção;
b) uso de proteção individual;
c) controle de infecção durante o atendimento
ao paciente."(p. 21)
em consultório. Todos os profissionais assinaram um termo de consentimento esclarecido contendo informações sobre a metodologia da pesquisa antes de responderem ao questionário sobre:
a) adoção de princípios básicos para controle de
infecção;
b) uso de proteção individual;
c) controle de infecção durante o atendimento
ao paciente."(p. 21)
"De acordo com o resultado da questão sobre a utilização da paramentação cirúrgica, 69% dos profissionais utilizam o jaleco nas suas atividades clínicas e 31% não. Os jalecos ou capotes devem ser trocados no final do período ou quando estiverem visivelmente sujos. Se não forem descartáveis, devem ser colocados em sacos plásticos e fechados para transporte. A lavagem deve ser feita utilizando sabão, evitando o contato com outras roupas de uso comum (2). Os resultados obtidos em relação ao uso do gorro revelam que enquanto apenas 44% utilizam o gorro, número muito baixo considerando-se que o gorro deveria ser de uso mandatório para qualquer trabalho com alta rotação, micromotor, pontas de ultra-som, instrumentos que produzem aerossol (4)."(p 21)
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